domingo, 18 de julho de 2010

Manual prático de sobrevivência afetiva


Eu achei que nunca mais fosse encontrar inspiração para postar de novo neste blog. Afinal, escrever sobre a minha própria vida quando os leitores são pessoas que convivem comigo limita a fantasia, não tem graça. E o lado ridículo da exposição pessoal fica ainda mais escancarado. Mas hoje, dia em que tudo foi pro beleléu, me permito postar aqui dicas para que outras pessoas evitem tal destino (ou para que se saiam bem em situações ambíguas que podem levar a ele). O post, aliás, pode até salvar o blog - antes que ele conheça o ostracismo e vá pra lá também.
(Só agora percebo que, se isso acontecer aqui, não haverá esperanças para mais nada.)

É recomendável ler cantarolando e depois refletir no banho... E de repente até aumentar a listinha e ajudar pessoas normais a entender gente esquisita!

Lá vai (as dicas estão separadas por situações):

Na cama: "Preciso te contar uma coisa. Aliás, faz tempo que preciso te falar"
Se alguém te disser isso, fuja. Finja enjoo e saia correndo até o banheiro. Depois, tente escapar pela janela.

No restaurante: "Sua felicidade me deprime"
Ao ouvir essa, chore. Chore mais. Pra ver que não adianta nada tentar mudar as coisas.

Por skype: "Não estou apaixonado por ela. Mas posso ficar"
Um ótimo exemplo de objetividade. Aprenda com a capacidade alheia.

Na balada: "Você está no seu auge. Aliás, está sempre no seu auge".
Desconfie das frases que podem ser ditas por qualquer um a qualquer um.

Por telefone: "Eu te amo, mas você merece muito mais"
Não é demais receber um conselho desses? Ainda mais quando vem da pessoa que te ama! Acredite: você merece coisa melhor (nossa, acho que já posso virar editora dos testes da nova revista Máxima! U-A-U!).

To be continued...

((Os passarinhos fofos são do pessoal da Revista Beleléu, que também está na revista Trip: revistabeleleu.wordpress.com))